Morto a pauladas em casa abandonada

A tétrica casa de madeira caindo aos pedaços, que lhe servia como abrigo, foi também o leito de morte do desempregado Ervino Pereira dos Santos, 51 anos. Vítima de pauladas na cabeça, ele foi assassinado no final da manhã de ontem, em Campo Largo, por razões e autores ainda desconhecidos.

Ervino vivia entre a casa da irmã Pedrina, no bairro Itaqui, e o casarão abandonado na Rua Adhemar de Barros, Jardim Social, Campo Largo. Boa parte do dinheiro que arrecadava em bicos, como jardineiro, era gasto em bebida alcoólica, conta o sobrinho Renald da Silva, único parente presente no local do crime. “Ele acordava e já ia para o bar na esquina”, falou Claudinei Estevam, 26 anos, morador da região que encontrou o corpo às 9h30 de ontem, enquanto colhia limões nos fundos do casarão.

Atacado

Ervino caiu morto no corredor da moradia – aparentemente, dormia quando foi atacado. Perto do corpo restaram duas garrafas de pinga pela metade, o que fez a polícia deduzir os motivos do crime. “Ele não incomodava ninguém, segundo os conhecidos. Mas deve mesmo ter sido uma briga envolvendo bebedeira”, acredita o soldado Padilha, do 17.º Batalhão da PM, que viu a vítima ainda sangrando quando chegou ao local. “Creio que o assassinato ocorreu no começo da manhã”, calculou.

Os vizinhos ouvidos pela equipe policial disseram não ter visto ou escutado confusão e não identificaram suspeitos. A delegacia de Campo Largo vai investigar o caso.

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