Um rapaz foi esfaqueado e carbonizado, em Campina Grande do Sul. Os ossos de Reginaldo Bandeira Cordeiro, 24 anos, amontoados e parcialmente enterrados foram achados por sua mãe, que o procurava há dois dias. Dois homens que confessaram participação no crime já estão presos.

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Reginaldo não aparecia em casa desde quarta-feira. No fim da noite de quinta, ele trabalharia como vigia de uma obra na Estrada da Barragem, próximo do quilômetro 36, da BR-116.

Entretanto, assim que chegou ao trabalho, ele foi surpreendido por Ilson Rodrigues da Silva, 18 anos, e morto a facadas, conforme descrito pelo suspeito à polícia.

Os restos mortais foram achados por volta do meio-dia de ontem pela mãe e outros parentes, que já haviam registrado o desaparecimento do rapaz. Eles reviraram vários terrenos próximos à residência e ao local de trabalho da vítima, e perceberam que a terra estava diferente em um deles. Ao cavar, encontraram os ossos e acionaram a Polícia Militar.

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Confissão

Investigadores da delegacia local ouviram algumas testemunhas e conseguiram localizar Ilson durante a tarde. Ele foi preso com Rosevaldo Pereira, 25, que teria participado da ocultação do cadáver.

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“No caminho até a delegacia, Ilson confessou que matou Reginaldo a facadas, e queimou o corpo em uma fogueira. Como algumas partes não ficaram totalmente carbonizadas, ele chamou Rosevaldo para abrir uma cova, quebrar alguns ossos e enterrar o resto do corpo”, explica o superintendente Barros, da Delegacia de Campina Grande do Sul.

De acordo com Barros, Ilson revelou que cometeu o crime porque foi ameaçado de morte por Reginaldo, com quem tinha uma rixa antiga. “O crime foi premeditado. Ele sabia que a vítima iria trabalhar naquele endereço”, afirma o superintendente. Rosevaldo já esteve preso por homicídio.