Foto: Ciciro Back/O Estado

Na Operação Verão, Corpo de Bombeiros fará campanha para evitar afogamentos.

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Feriado combinado com um forte calor resultou em dois afogamentos na Represa do Passaúna, nas últimas horas. Jordino Ferreira Nunes, 36 anos, e Fábio Júlio Alves da Cruz, 15, morreram. Os corpos foram resgatados por homens do Corpo de Bombeiros e removidos ao Instituto Médico Legal (IML), de Curitiba.

Aproveitando que ontem estava de folga, o servente de pedreiro Jordino Ferreira Nunes foi até o Pesque-pague Polka, na Cidade Industrial, fazer um churrasco com os amigos. "Chegamos às 9h30. Por volta do meio-dia ele comeu três pães com lingüiça e tomou refrigerante. Depois disse que ia dar um mergulho", contou Angelino Rodrigues, colega de trabalho da vítima. "Nós falamos para ele que era perigoso, mas ele disse que nadava bem", relatou o homem. Angelino disse que ficou olhando o colega, que nadou aproximadamente cem metros e estava quase chegando na outra margem do rio. "Ele afundou de repente. Chamamos socorro. Ninguém ia se arriscar a entrar na represa", comentou o colega de Jordino, enquanto observava os mergulhadores do Corpo de Bombeiros procurar o corpo na represa, no início da tarde.

Outro

O adolescente Fábio Júlio Alves da Cruz, 15 anos, nadava com colegas na Represa do Passaúna, nos fundos da Sanepar, em Araucária, quando se afogou, às 16h45 de terça-feira. "Eles estavam em aproximadamente dez pessoas. Três passaram mal. Dois rapazes foram salvos pelos próprios colegas, que não conseguiram socorrer o Fábio", contou o guarda municipal Melo, de Araucária, que atendeu a ocorrência junto com seu colega Gonzaga. Apesar do afogamento ter acontecido na terça-feira, somente no início da tarde de ontem, os mergulhadores do Corpo de Bombeiros conseguiram encontrar o corpo.

Ele disse que, devido ao feriado, cerca de 400 pessoas foram passear no local ontem. "É proibido se banhar. Nós retirávamos as pessoas de um lado da represa. Quando saíamos para ir ao outro lado, as pessoas entravam na água novamente", relatou Melo. Ele disse que, apesar das placas avisando sobre o perigo e da orientação dos guardas municipais, as pessoas insistem em se banhar na represa.

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