Morte vira mistério para a polícia

A morte da vendedora Sheila Ribeiro Walter, 21 anos, tornou-se um intrincado caso para a polícia. Ao ser acionada, a Delegacia de Homicídios saiu pouco depois das 6h de ontem para atender a ocorrência que acreditava ser um homicídio. Porém, a perita Solange Lorena, da Polícia Científica, que esteve no local, chegou à conclusão que o caso poderia tratar-se de um suicídio. O que deixa a polícia em dúvida é a forma como a vítima foi encontrada.

Sheila morreu dentro do veículo Daewoo Lanos placa AIB-6335, de sua propriedade, com um tiro na cabeça. Seu corpo estava caído no banco de trás, onde familiares tentaram socorrê-la sem sucesso. De acordo com informações obtidas pela Polícia Militar, o tiro teria ocorrido a uns 100 metros rua acima, próximo da Mercearia Brito, porém o motorista do carro, que seria o companheiro de Sheila, só parou o veículo num dos becos sem saída que começam na Travessa Meireles, no Jardim Terra Santa, Tatuquara, em Curitiba. A PM revela que, por volta das 5h15, ele teria entrado correndo e desesperado na casa dos familiares de Sheila, que moram ali próximo, dizendo que a jovem tinha se matado e que por isso ele também queria se matar. A família teria ido socorrer a jovem, porém ao abrir o carro, derrubaram o restante do vidro do veículo, que foi estilhaçado pelo tiro. O vidro, que estava em pedaços colado à película de controle solar, foi encontrado pela perícia caído numa valeta próxima ao carro.

Além do veículo, a família informou aos investigadores da Delegacia de Homicídios que Sheila também havia comprado um revólver calibre 38. Segundo familiares e vizinhos, o casal se dava bem, fato que afasta uma possível briga como motivo da morte.

Definir se o caso trata-se de homicídio ou suicídio dependerá de exames complementares no Instituto Médico-Legal (IML). A arma usada não foi encontrada. O companheiro de Sheila sumiu do local após o fato.

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