O estouro de um pneu teria provocado o acidente que matou Mariza Besen da Luz, 42 anos, e feriu seu marido, Antônio João da Luz, 43, às 17h15 de quarta-feira, na BR-376, em Tijucas do Sul. O homem conduzia o caminhão Fiat 190, placa BWL-3213, do Rio Grande do Sul, em direção a Curitiba. Na curva do quilômetro 655, ele perdeu o controle do veículo, que tombou na pista. Mariza, que morava em Joinville (SC), foi arremessada da cabina e morreu no asfalto. A primeira suspeita é que um pneu dianteiro tenha estourado quando o caminhão fazia a curva. O acidente foi atendido pelos policiais rodoviários federais Knelsen e Joay.

Outro

Um outro acidente envolvendo caminhões foi registrado às 23h50 de quarta-feira, no quilômetro 29 da Rodovia dos Minérios (PR-092), em Rio Branco do Sul. A colisão envolveu a carreta Mercedes-Benz placa AHA-0851, que transportava carvão, e a carreta Scania, placa BXC-6013, carregada com cimento. Os dois motoristas sofreram apenas ferimentos leves e receberam atendimento do Siate.

Trem

Um acidente envolvendo um trem da América Latina Logística (ALL) e um carro foi registrado ontem, em Curitiba. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o motorista de um Kadet bateu contra a locomotiva ao tentar atravessar a linha férrea, na Rua Sebastião Marcos Luís, no Cajuru. O carro foi arrastado e acabou caindo em uma valeta. Apesar da forte batida, o motorista sofreu apenas ferimentos leves. Entretanto a situação deixou claro a necessidade de concretização do programa de desativação de ramais ferroviários nos perímetros urbanos, proposto pelo Ministério dos Transportes, em janeiro de 2001.

Em Curitiba, segundo Paulo Yamamoto, coordenador de projetos ferroviários do Ippuc, o programa iria desviar o tráfego dos trens do centro da cidade, que corresponde a 41 passagens de nível, e construir uma malha ferroviária entre os municípios de Almirante Tamandaré, Campo Magro, Araucária e Campo Largo, mas até hoje nada foi feito. De acordo com Yamamoto, as obras já estão incluídas no orçamento do governo federal para serem executadas. O único problema é a falta de autorização do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para iniciar a construção.

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