A morte de um preso que teria usado um estoque (arma improvisada) para atacar um agente penitenciário ao ser conduzido para a cela da Penitenciária Estadual do Paraná (PEP), de segurança máxima, em Piraquara, está sendo investigada pela Polícia Civil. O Departamento Penitenciário (Depen) instaurou sindicância interna para investigar o caso e descobrir como o estoque foi parar nas mãos do presidiário, pois ele teria passado por revista antes de voltar para a cela, segundo informou o diretor da PEP, José Luís Silva Ribas.
A confusão ocorreu em 23 de março. Segundo Ribas, imagens do circuito interno mostram que o preso se rebelou quando o agente retirava as algemas. Houve briga e Marco Antônio Baleeiro, 30 anos, caiu, bateu a cabeça e desmaiou. O preso foi encaminhado ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, onde teve morte cerebral constatada no dia seguinte. O agente ficou ferido na barriga.
A família do preso, em depoimento, teria afirmado que o rapaz estava todo arrebentado e com sinais de choque elétrico no pescoço. Porém, o laudo do Instituto Médico-Legal (IML), recebido pelo diretor da PEP, atesta que a causa morte foi traumatismo craniano.