A Delegacia de Homicídios não tinha, até a noite de ontem, pistas dos assassinos do sargento da Polícia Militar Ademir Leite Cavalcanti, 44 anos, metralhado na noite de quarta-feira, em Santa Felicidade.
Ele estava lotado no 12.º Batalhão, mas estava afastado do serviço. O Comando Geral da PM afirmou que trata-se de um crime comum e cabe apenas à Polícia Civil investigar e não divulgou o motivo do afastamento do sargento.
Um carro branco era usado pelos atiradores, que atiraram no Palio, conduzido pela vítima. O grupo usou armas com calibres de uso exclusivo da polícia e há a possibilidade de ter “plantado” o tablete de maconha encontrado no console do carro.
Processos
A PM disse, na tarde de ontem, que o sargento respondia a diversos processos administrativos e disciplinares. Entre eles, um por ter sacado uma arma, durante discussão com o porteiro de um hotel no centro.
Leite também foi citado como envolvido na morte do major Pedro Plocharski, então subcomandante do 13.º BPM. Ele foi denunciado por formação de quadrilha na Operação Tentáculos, da Polícia Federal, em 2005. Outro caso, citado pela PM, foi do incêndio na Promotoria de Investigação Criminal (PIC), do Ministério Público, em 2000. Leite foi absolvido neste caso.