Benedita Lopes da Silva, de 77 anos, morreu na porta da Plataforma B da rodoferroviária, às 7h34 de quinta-feira. Ela ia pegar o ônibus da Viação Cometa que partiria às 7h15 rumo a São Paulo, mas teve um mal súbito.

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Benedita Escanhola, que chegava de São Paulo, viu a cena e indignou-se. “Foi dolorido ver as pessoas pulando por cima daquela mulher, desacordada no chão gelado”, relata. Segundo a passageira, não havia como pedir ajuda. “Como pode uma rodoviária com fluxo enorme de pessoas não ter um posto de emergência? Não houve movimentação nenhuma para atendê-la”, comenta.

De acordo com a Urbs, responsável pelo terminal, a mulher teria sofrido um infarto fulminante. Porém a causa da morte ainda não foi divulgada pelo Instituto Médico-Legal (IML). A Urbs explicou que houve atendimento assim que a empresa Cometa acionou a Polícia Militar, no módulo da rodoferroviária. O socorro teria ocorrido, mas não houve tempo para salvar a mulher.

Sem previsão

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Segundo a assessoria da Urbs, não existe uma área física para atendimento médico de emergência no terminal, mas há uma equipe preparada para primeiros socorros na farmácia Nissei, instalada na ala interestadual. O projeto de reforma e revitalização da Rodoferroviária, divulgado pela prefeitura no mês passado, e que começa agora em junho, não detalha a instalação de unidade para atendimentos de emergências médicas.