A revolta de familiares e amigos da adolescente Diuly Cristina Ribeiro, 13 anos, assassinada e estuprada no último dia 14, reuniu mais de 300 pessoas em uma manifestação, ontem à tarde. Os populares fecharam a Rua Odir Gomes da Rocha, Tatuquara, queimaram pneus e exigiram mais rapidez na prisão do autor do crime.
"Não vejo a hora de ver na cadeia o vagabundo que fez isso com a minha filha", desabafou a mãe da vítima, Adélia de Fátima Ribeiro, 33. Mãe de outros dois filhos, de 9 e seis anos, a mulher disse que foi seu instinto materno que a levou até o corpo de Diuly.
Depois de passar a madrugada atrás da filha, na manhã daquele dia Adélia resolveu ir procurá-la na casa de uma amiga. Quando caminhava por uma atalho, no meio do mato, encontrou o tênis de Diuly jogado na lama. Ao andar alguns passos, avistou o corpo da adolescente, amarrado em uma árvore. "Eu corri e abracei ela de costas, pois achei que ainda estava viva. Minha outra filha, que me acompanhava, gritou: "Mãe, a Diuly está morta, ela está com a língua pra fora", contou a mãe desolada.
O delegado Adonai Armstrog, titular da Homicídios, afirmou que a elucidação do crime está entre as prioridades dos investigadores.