A Delegacia de Homicídios descartou queima de arquivo para o assassinato do vendedor Luiz Guilherme de Paula, 21 anos, na noite de terça-feira, no Boqueirão. As investigações indicam crime passional. O crime ocorreu minutos depois das 22h30 na esquina das ruas das Carmelitas e Cleto da Silva. Populares disseram à Polícia Militar que Luiz Guilherme caminhava, quando dois rapazes passaram por ele em uma motocicleta e o garupa atirou.

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De acordo com os policiais militares do 20.º Batalhão, há poucos meses a vítima foi chamada para depor na Delegacia de Homicídios (DH), sobre um assassinato que ele teria presenciado. Por isto, familiares e amigos imaginaram que o jovem tivesse delatado o autor do crime. Segundo o delegado Fábio Amaro, da DH, na delegacia, o rapaz disse não ter presenciado o crime nem saber quem era o assassino.

No bairro correu o boato que o jovem teria delatado o criminoso, o que obrigou a família a esconder Luiz em uma chácara. Terça-feira ele voltou ao bairro, porque tinha um exame médico marcado.

Parentes de Luiz ficaram indignados com o que acreditavam ser a falta de proteção à testemunha, acreditando que o rapaz tivesse delatado o criminoso na delegacia. Mas Amaro explicou que testemunhas que prestam informações reveladoras são protegidas por determinação da Corregedoria da Polícia Civil.

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