As investigações sobre a morte de Geovane Zanier da Silva, 20 anos, ocorrida no final da tarde de sábado, apontaram que ele era considerado um dos traficantes de drogas mais perigosos da Vila Torres. O criminoso foi morto pelo superintendente da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas, Fabiano Teixeira Pinto, ao revidar a reação a tiros de Geovane.
A morte do traficante foi comemorada com fogos de artifício pelos moradores da Vila Torres, uma vez que ele era temido na região por ameaçar quem ousasse denunciá-lo. Segundo moradores, era comum vê-lo passeando pelas ruas do bairro com duas armas em punho.
O superintendente e uma policial ocupavam uma viatura descaracterizada e estavam parados no sinaleiro na esquina entre as ruas Guabirotuba e Esperândio Domingos Foggiato, por volta das 18h de sábado. Geovane e dois indivíduos passaram na frente do carro e começaram a atirar contra dois rapazes, um deles de 14 anos. Geovane disparou seis tiros e acertou seus inimigos.
Fabiano e a policial seguiram Geovane e lhe deram voz de prisão, enquanto os comparsas dele fugiram. O rapaz reagiu e atirou contra os policiais. No revide foi baleado no peito, no braço e na perna. Os policiais chamaram reforços e, assim que outras equipes chegaram ao local, parentes e amigos de Geovane jogaram pedras contra as viaturas e tentaram retirar o corpo do local, segundo relatado pela polícia.
Feridos
O adolescente foi baleado no tornozelo e continua hospitalizado. O amigo dele, atingido na coxa e no pênis foi liberado. De acordo com Fabiano, Geovane atirou contra o garoto porque tinha rixa antiga com ele. "Os moradores contaram que, em outubro de 2005, Geovane matou a mãe do garoto, Terezinha de Almeida. Ele tentou aliciar o menino para vender drogas e a mulher discutiu com o traficante", explicou o policial.
