Morre pedreiro alvejado na cabeça pela cunhada

O homem baleado enquanto agredia a esposa não resistiu e morreu domingo à noite no Hospital do Trabalhador. O pedreiro Nélson de Morais, 24 anos, levou um tiro na cabeça às 23h do dia 25, na casa da sogra, na Rua Mandirituba, Sítio Cercado. Uma cunhada da vítima é suspeita de ser autora do disparo.

Pouco antes de ser baleado, o pedreiro teria arrastado a mulher Lídia Marcos, 24 anos, para fora da casa da mãe dela, e a agredido com socos e pontapés. Ela contou que a sessão de espancamento não terminou nem mesmo quando pegou o filho no colo.

Num primeiro momento, Lídia disse não saber quem havia atirado. Mas a Delegacia de Homicídios apurou que Pedrita Marcos teria dito: “Na minha irmã você não bate mais”, e depois baleou Nélson. A mãe e outros parentes de Lídia voltavam da igreja evangélica quando observaram o rapaz caído, envolto no sangue que escorria pelo ferimento na cabeça. Do lado de fora, um batalhão de curiosos se acotovelava para olhar a cena. “Ajoelhei-me e comecei a orar”, conta outra irmã de Lídia, Valdelina Marcos, 45 anos. Em seguida o pedreiro foi levado pelo Siate ao Hospital do Trabalhador.

Valdelina diz desconhecer se Pedrita foi mesmo a autora do disparo. “Não falei com a Lídia e não sei se a Pedrita estava junto com o casal. E nem imagino de onde surgiu a arma de fogo, pois o Nélson não tinha nenhuma e na casa também não havia”, disse Valdelina, acrescentado que Pedrita tem emprego, residência e filhos. “Se for para se apresentar, ela se apresenta”, falou. Segundo relato de parentes, Lídia já tinha apanhado em algumas das muitas brigas anteriores do casal.

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