Cruelmente atacada durante um assalto, no início de março, em que os bandidos colocaram fogo em seu veículo enquanto ainda estava presa ao cinto de segurança, Maristela Kozan, de 55 anos, não resistiu e morreu nesta quarta-feira (20) no Hospital Evangélico, após passar 45 dias internada para tratar das queimaduras e ferimentos.
O crime aconteceu no fim da manhã do dia 7 de março, na Rua João Reboli, no Santa Cândida. Na ocasião, a explosão do Vectra chamou a atenção de um morador do bairro que, ao sair de casa para ver o que acontecia, ouviu gritos de socorro e encontrou a mulher no banco do motorista, presa ao carro, que pegava fogo.
Graças à agilidade do vigilante Almir de Lima Garcia, ela foi retirada do carro antes que ele incendiasse por completo, socorrida em seguida pelo Siate e encaminhada em estado gravíssimo ao Hospital Evangélico.
Segundo o que informou o vigilante à Tribuna, na época, Maristela teve o cabelo, braços e rosto queimados, além de estar com cheiro de solvente. Para Almir ela teria contado que foi vítima de um assalto, tendo seus cartões de crédito levados pelos criminosos.
O corpo de Maristela está sendo velado na Capela do Cemitério Jardim da Saudade I, mesmo local onde será sepultada ainda nesta quinta-feira (21).
