Horas depois de roubar um carro na Rua Portugal, no início da noite de quinta-feira, Sidney Souza Polydoro trocou tiros com policiais militares do 12.º Batalhão, na esquina da Rua Desembargador Vieira Cavalcanti, com a Rua Parnaíba, Mercês. Ele, que estava com uma pistola calibre nove milímetros Jericho, de fabricação israelense, foi ferido e morreu no local.
Segundo a tenente Carolina Bail, a polícia já tinha sido informada que um homem armado havia roubado o Ford Ka placa HQX-5057 e poderia estar parado na região central, já que o veículo possuía equipamento antifurto.
Por volta das 2h40, uma viatura avistou o veículo parado na calçada, em frente a uma casa, na Rua Emílio de Menezes, e um homem, com dois galões de combustível, abastecendo o carro.
Abordagem
“Os policiais deram voz de abordagem, mas ele conseguiu fugir, no entanto, correu aproximadamente uma quadra e foi surpreendido por outra viatura. Ele sacou a arma e efetuou alguns disparos, mas no revide ele foi ferido e morreu”, contou a policial.
As primeiras informações eram de que Sidney era paulista, já havia cumprido pena de mais de 15 anos no sistema fechado, e tinha no corpo, uma tatuagem usada por integrantes de uma conhecida facção criminosa.
A arma que Sidney portava é usada pelo exercito de Israel. Um dos policiais que participou do confronto se disse preocupado com a qualidade do armamento usada por um bandido. “Essa é uma arma de muita qualidade, e a munição pode furar o colete balístico usado pelos policiais”.
Conforme divulgado pela Agência Estadual de Notícias, os policiais envolvidos no confronto atuavam na Operação Liberdade, que aumentou o patrulhamento no centro.