Crianças que iam para a escola e trabalhadores que passaram pela Rua Paraná em Colombo tiveram a sensação de estar num filme de terror na manhã desta segunda-feira (31). O corpo de um homem foi encontrado, por volta das 7h, na via que dá acesso ao Colégio Municipal John Kennedy, no bairro Campo Pequeno.
O homem estava sem documentos e, por isso, não foi identificado. “Ele também não é conhecido de nenhum morador que passou por aqui e viu o corpo”, disse o cabo Jairo, do 22º Batalhão da PM.
Segundo o policial, o homem, que aparentava ter no máximo 40 anos, tinha ferimentos na cabeça. Com a chegada da perícia do Instituto de Criminalística, os primeiros levantamentos apontaram o que pode ter acontecido com o homem.
“Tudo indica que ele foi atropelado”, explicou o perito Carlos Henrique. Além da marca de uma pancada na cabeça, o homem tinha uma fratura exposta de fêmur. “Também é possível perceber que o corpo foi arrastado pela rua”.
De acordo com a Polícia Militar, as primeiras ligações feitas para o 190 davam conta de que o homem teria um tiro na cabeça, mas tal ferimento não foi encontrado pela perícia.
“Pode ser que realmente ele tenha sido baleado, mas os levantamentos do local, baseados nos ferimentos que encontramos pelo corpo do homem, apontam para um rumo diferente”, disse o perito que explicou que no Instituto Médico Legal os médicos legistas podem até encontrar a marca do tiro, se houver.
Policiais civis da Delegacia do Alto Maracanã estiveram no local e, assim como a PM e a perícia, acreditam que o homem morreu atropelado. Uma moradora da região contou, sem se identificar, que por volta das 5h (duas horas antes do corpo ser encontrado) viu um rapaz correndo como se estivesse fugindo.
“Ele corria muito. Com medo, eu nem parei para ver o que estava acontecendo, literalmente fugi, então, não vi como ele foi morto”, disse a vizinha, que confirmou que o homem corria na direção em que foi encontrado morto.
Até o momento, a morte do homem, assim como a identificação, permanece como um mistério. Para o IML ainda não há definição de qual foi a causa da morte. E na delegacia nenhum familiar apareceu. Qualquer informação pode ser repassada diretamente aos policiais civis do Alto Maracanã pelo telefone 3605-0263.
