“Monstro” inicia bateria de exames no IML

Jairton Cardoso, o homem acusado de matar uma babá de 14 anos e um menino de 5, passou o fim de semana isolado num cubículo do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). O "monstro" de Colombo, que não recebeu visita no domingo, terá seu futuro decidido a partir de hoje por uma junta médica.

O Departamento de Psiquiatria Forense do Instituto Médico Legal começa a realizar hoje uma bateria de entrevistas e exames com Jairton. O objetivo é analisar sua sanidade mental -se for considerado incapaz de responder por seus atos, o juiz avalia o caso e pode determinar, como medida de segurança, o internamente do acusado numa unidade médica penal. Caso não seja detectada a insanidade, Jairton será levado a júri como réu comum.

O delegado Messias Antônio da Rosa, responsável pelo inquérito, afirmou que Jairton fica no Cope até que o inquérito policial seja encerrado. Ainda faltam alguns detalhes para a conclusão do processo, como a localização da arma do crime – o acusado nega terminantemente que tenha usado um revólver e admite ter matado as crianças com uma faca de cozinha. O delegado foi várias vezes à casa de Jairton, em Colombo, mas não encontrou nenhuma arma de fogo. Messias já solicitou uma revisão do laudo do Instituto Médico Legal, para confirmar se realmente o menino Vinícius foi baleado, conforme as primeiras avaliações.

Jairton confessou o duplo assassinato e revelou detalhes do crime ao psiquiatra e perito Rui Sampaio, do Instituto de Criminalistica, afirmando que matou Josiane Taborda de Oliveira, 14 anos, e Vinícius Nascimento Félix, 5, a golpes de faca.

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