Uma mochila com a cabeça de João Rodrigo Silva Santos, de 35 anos, foi jogada diante da casa em que ele morava com a mulher, a policial militar Geísa Silva, 31, na madrugada de ontem (29), em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. Geisa está lotada na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de São Carlos, na região central da cidade.
Santos foi jogador de futebol do Bangu, Boavista, Volta Redonda e Madureira, além de clubes de Honduras e da Suécia. Era atualmente proprietário de uma loja de suplementos alimentares em Realengo e foi visto pela última vez na segunda-feira à noite.
Roubo
O ex-jogador teria sido rendido pelos bandidos em frente à loja e forçado a entrar num Astra escuro. O carro dele, um Hyundai, também foi levado. A policial militar comunicou o desaparecimento do marido na delegacia.
De madrugada, ela ouviu o barulho de um carro e foi até a porta de casa e viu a mochila de João. Dentro, encontrou a cabeça, com olhos e parte da língua arrancados. Ela teria dito à polícia que o marido não recebia ameaças e não tinha inimigos.
O corpo de Santos e o veículo dele não foram encontrados.