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Dois anos após o crime, |
Para esclarecer alguns pontos considerados obscuros no assassinato do empresário Claudionor Lemos de Amorim, 43 anos, proprietário da rede de restaurantes Divino Mestre, ocorrido em 24 de novembro de 2002, foi feita a reconstituição do crime, às 19h de ontem. Os três acusados de ter participado do latrocínio (roubo com morte) mostraram como tudo foi feito, na chácara do empresário, em Borda do Campo, São José dos Pinhais.
O delegado Osmar Dechiche, a juíza Luciane Regina Martins de Paula e promotora Márcia Nakajo acompanharam as descrições feitas pelos acusados, seguidas por peritos da Polícia Científica. Também assistiram à reconstituição os advogados de defesa, assistentes de acusação e alunos de Direito. Dez seguranças particulares, contratados pela família da vítima, foram retirados do local, pela polícia, por obstrução do trabalho policial.
Crime
Na época do crime, foram detidos Mário Sérgio dos Santos, 24 anos, Márcio dos Santos, da mesma idade, e Alexander Tottene Muniz, 23, que confessaram a participação. Claudionor foi morto com um tiro na barriga, quando saiu da casa, com um pedaço de pau, para verificar os latidos dos cães de guarda. Ele teria surpreendido Márcio e Alexander, que dispararam suas armas. Mário teria, então, quebrado a janela da residência e os três entraram para pegar o malote com o dinheiro recolhido pelo restaurante da vítima, naquele fim de semana. Também foi levada a bolsa da esposa de Claudionor, que havia se refugiado no banheiro com a filha e a empregada.
Os pontos obscuros apontados pelo MP só serão revelados depois do laudo da reconstituição.