Ministério Público investiga Mater Dei

A angústia dos amigos, familiares e advogados à espera da decisão do juiz da 2.ª Vara Criminal Ronaldo Sansoni Guerra, quanto ao pedido de liberdade do casal Nilson Moacir Oliveira Cordeiro, 33 anos e Any Paula Fasollin, 29, deve durar até o início da próxima semana. A decisão era esperada para ontem, porém o juiz não despachou o processo e esteve durante toda a tarde atuando em um julgamento, no Tribunal do Júri. Any e Nilson são acusados de terem molestado sexualmente o filho, que morreu vítima de uma infecção generalizada.

Interrogado na semana passada, o casal alegou inocência afirmando que o filho, de sete dias, não estava bem de saúde quando recebeu alta, com a mãe, do Hospital Mater Dei (novo nome do antigo Nossa Senhora do Rosário). Os pais contaram que a criança estava com o "saquinho" muito inchado e com as nádegas duras, e que foram para casa depois de tranqüilizados pela médica Simone Victor, que garantiu a boa saúde do recém-nascido. Na tarde de quinta-feira a reportagem da Tribuna foi até o hospital para saber a posição da direção quanto às afirmações do casal. Lá, um funcionário do setor administrativo informou que a responsável pelo Hospital Mater Dei estava sem tempo para conversar naquela tarde e que no dia seguinte procuraria a reportagem. Ontem, a equipe entrou novamente em contato com o hospital, mas este manteve o mesmo silêncio e não se pronunciou sobre o caso.

Silêncio

De acordo com a Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde Pública de Curitiba, há três procedimentos relativos a erros médicos em andamento referentes ao Hospital Nossa Senhora do Rosário, (antigo nome do Hospital Mater Dei). O Ministério Público não informou mais detalhes sobre os casos, salientando que as denúncias ainda estão sendo investigadas.

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