O secretário da Segurança Pública, José Tavares, foi inocentado pelo Ministério Público da acusação de tráfico de influência para beneficiar as atividades do empresário Mário do Amaral Fogassa, apontado como líder de uma quadrilha de roubo e desvio de cargas, que agia em Rio Negro e região. O procurador Francisco José Albuquerque de Siqueira Branco, responsável pelo caso, descartou qualquer hipótese de Tavares ter se prevalecido da condição de secretário de Estado para beneficiar o suspeito.
“Após exaustiva e cuidadosa análise de todo o conteúdo dos cinco volumes da denúncia, nada foi apurado que sugerisse a prática de solicitar, exigir, cobrar ou obter vantagem que influenciasse funcionário público no exercício da função ou andamento do inquérito policial”, afirmou o procurador que, diante da conclusão, deixou de oferecer a denúncia contra Tavares.
Presos
A análise do procurador aconteceu com base nos documentos enviados por duas promotoras de Rio Negro, extraídos de um processo iniciado em setembro passado, que já resultou em denúncia contra 26 pessoas (15 estão presas) por formação de quadrilha, receptação e homicídio qualificado.
“Não há como imputar a este secretário comportamento com o fim de conseguir vantagem ilícita”, disse Siqueira Branco.
