Quem quiser saber se alguma pessoa tem um mandado de prisão pode obter essa informação pelo telefone celular, desde que o aparelho seja da geração smartfone. O Ministério da Justiça lançou quinta-feira, um aplicativo que ajuda a identificar pessoas procuradas pela polícia. A ferramenta “Mandados de Prisão” é gratuita e para ter acesso a ela é preciso baixar o “Sinesp Cidadão”, programa do sistema Nacional de Segurança Pública. O aplicativo está disponível para plataforma Android e estará para o IOS em dez dias.

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“A nossa proposta é que a sociedade, junto com os governos, possa somar esforços para combater os atos ilícitos”, disse o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. A intenção, segundo o ministro, é que o número de prisões aumente a partir de denúncias de cidadãos. “O cidadão pode agora com esse aplicativo acessar e saber se uma pessoa está sendo procurada ou não pela polícia. Ele pode avisar a polícia se esta pessoa estiver em determinado local. Essa interação entre sociedade e autoridades públicas tem valor inestimável”, completa.

O aplicativo também informa qual o tipo de crime cometido. As informações são do banco de dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e são alimentadas diariamente pelos Tribunais de Justiça dos estados. Estão no cadastro os 352 mil mandados de prisão pendentes em todo o Brasil. Ele traz a lista das pessoas que acabaram de ser condenadas ou que estão foragidas.

Checkplaca

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No ano passado, o Ministério da Justiça lançou o aplicativo Checkplaca, pelo mesmo programa, para localizar veículos roubados em todo o País pelo número das placas. De acordo com o ministro José Eduardo Cardozo, o sistema já teve 40 milhões de consultas e estimulou a população a fazer denúncias ao encontrar carros roubados transitando na rua. “Com base nesse aplicativo já foram recuperados 33 mil veículos em quatro meses”, diz Cardozo.

O Ministério da Justiça deve lançar nos próximos meses mais um aplicativo para celular. O “Desaparecidos” vai oferecer banco de dados com as pessoas desaparecidas em todo o país. A expectativa é que a população auxilie nas buscas e ajude a polícia na localização dos sumidos.

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Colaboração: Kelli Kadanus