A mãe de sete filhos e grávida do oitavo, assassinada a tiros por dois homens encapuzados, na quarta-feira (15), juntamente com o seu marido, que também foi baleado na ocorrência e faleceu horas depois, no Hospital do Trabalhador, registrou mais um número emblemático de violência na Grande Curitiba. Com a morte do casal, Curitiba e Região Metropolitana atingem de marca de mil assassinatos no ano.

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O drama dos filhos de Silvana é semelhante ao de tantas outras famílias. Com o duplo homicídio, já são mil pessoas assassinadas neste ano na Grande Curitiba. Só na capital, foram 435 vítimas, em 53 dos 75 bairros. Na região metropolitana, Colombo e São José dos Pinhais concentraram quase 40% dos crimes, e apenas seis dos 28 municípios não registraram homicídios.

Quase metade das vítimas tinha entre 18 a 29 anos, e apenas 9% eram mulheres. Morreram cinco crianças e 82 adolescentes. Cerca de 80% dos crimes foram praticados com armas de fogo.

Foram 921 homicídios ou lesões corporais seguidas de morte, 47 mortes em confrontos com a polícia, 30 latrocínios (roubos com morte) e dois infanticídios (vítimas eram bebês).

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Comparação

Apesar do alto índice de mortes, a violência está um pouco menor que no ano passado, quando a milésima morte foi registrada em 1.º de agosto, 15 dias antes.

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