Um homem encapuzado entrou num bar, cochichou algumas palavras no ouvido da proprietária Maria Ivonete Rodrigues Alves, 44 anos, depois arrastou-a pelos cabelos até o lado de fora do estabelecimento e a executou, na frente do filho de 8 anos, com um tiro de pistola na nuca. Em seguida, saiu caminhando, sem levar nada. O crime, que chamou atenção pela frieza do assassino, aconteceu às 22h de sábado, na Rua Gabriel Ribeiro, no Bairro Novo B, Sítio Cercado.

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O marido da vítima, Odair Brandão, estava na parte interna do bar, assando carne, na companhia de alguns amigos, e não viu a cena sangrenta. Embora algumas pessoas tenham visto o atirador, ninguém o reconheceu. Odair não soube dizer aos investigadores da Delegacia de Homicídios o que pode ter motivado o assassinato. Segundo ele, Maria não tinha inimizades e nunca comentou sobre ameaças.

O próprio marido, embora estivesse no local e não tenha tido participação direta no crime, deverá ser investigado pela polícia. Em 2003, ele matou a ex-mulher a golpes de canivete e foi condenado 16 anos de prisão. Ficou preso por seis anos e deixou a cadeia em setembro, em liberdade condicional. “Não podemos afirmar que ele é um suspeito, porque ele estava no local e passou informações para a polícia, mas tem que ser verificado”, analisou o soldado Maia, do 13.º Batalhão da Polícia Militar.

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