Menino de 3 anos é baleado

Um garotinho de apenas 3 anos foi baleado na barriga, quando estava reunido com sua família, em casa, na Rua Monsenhor José Maria Escriva de Balaguer, na Cidade Industrial, assistindo a partida entre Palmeiras e Corinthias pela televisão, às 17h de ontem. Nikolas Brendon de Oliveira Rocha foi levado por populares ao Hospital do Trabalhador, onde permanecia internado até a noite de ontem. O pai dele, Elias Silva, 24, foi ferido com um bala de raspão, e um tio de sua mãe, identificado como Dirlei, de aproximadamente 40 anos, levou coronhadas na cabeça. Os autores, que seriam três homens encapuzados, fugiram em um Escort branco.

Elias contou que a família estava reunida na sala assistindo televisão. "Como estava frio, a porta estava encostada. Eles entraram e já começaram a agredir", contou o pai da criança, ainda abalado. Ele disse que o filho estava no seu colo e se assustou quando dois dos criminosos entraram encapuzados com armas em punho. Os bandidos começaram a dar coronhadas em Elias e Dirlei. Nikolas correu, momento em que os marginais efetuaram o primeiro disparo. Em seguida, atiraram contra Elias e o tiro pegou de raspão. Ao perceberem que a criança estava ferida, os criminosos correram e embarcaram no carro, onde um outro homem os aguardava, e deixaram o local no Escort.

Assim que os criminosos saíram, vizinhos foram até a moradia e prestaram os primeiros socorros. O Siate foi acionado, mas um dos vizinhos não esperou a chegada do socorro. Ele colocou a criança em seu carro e a conduziu ao hospital, junto com os pais. Ontem, o menino foi submetido a exames e aparentemente passava bem. Nikolas estava consciente e conversando, mas deve permanecer internado até que os médicos constatem que ele não corre riscos.

Investigações

No início da noite de ontem, investigadores da Delegacia de Homicídios estiveram no Hospital do Trabalhador e levaram o pai da criança para prestar depoimento na delegacia. "Assalto não foi. Alguma coisa errada tem. Vamos descobrir porque os homens invadiram a casa", avisou o investigador Castro.

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