Se não tivesse retirado o cinto de segurança, para pegar sua mochila no banco de trás do carro, Amanda Hanai Yashida, 10 anos, poderia estar viva. No início da manhã de ontem, ela estava com a mãe e a irmã, de 9 anos, no Astra placa AKK-5603, quando o carro capotou na marginal da BR-116, a poucos metros da Avenida Victor Ferreira do Amaral.
Ronilze Regina Gomes Yashida, 40, levava as filhas até o Colégio Militar. Amanda estava no banco do passageiro e a irmã, sentada atrás. Ronilze dirigia o carro pela BR-116, sentido a São Paulo, e entrou na via ao lado do viaduto sobre a avenida, porém, perdeu o controle do carro.
O Astra capotou e Amanda morreu na hora. A mãe da criança e a irmã, de 9 anos, sofreram apenas ferimentos leves porque estavam usando a proteção, segundo apurado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Alerta
Para o policial Marcelo Cidade, chefe de operações da 1.ª Delegacia da PRF, Amanda poderia estar viva se estivesse usando o cinto de segurança. Como tinha mais de dez anos, podia estar sentada no banco da frente como prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
“A partir do momento que a pessoa entra no carro, jamais deve se soltar do cinto. Para retirar, só parando o veículo. Um milésimo de desatenção pode ser fatal.” Segundo ele, 95% dos casos de morte em acidentes são evitados com o uso de cinto de segurança.
O policial ainda alerta que bebês e crianças devem ser transportados em cadeirinhas adequadas para cada faixa etária. Quando a mãe carrega a criança no colo, a recomendação é que não passe o cinto sobre o filho. Marcelo também alerta que crianças com menos de sete anos, mesmo com capacete, não podem andar em motocicletas.