Megaoperação prende 39 pessoas na fronteira

Megaoperação realizada ontem na região de Guaíra (Oeste do Estado) resultou na prisão de 41 pessoas. Entre elas quatro policiais civis e um militar. Cerca de 140 policiais militares e promotores da Promotoria de Investigação Criminal (PIC) da região participaram da “Operação Desmonte”, que teve o apoio da Polícia Federal de Guaíra.

O objetivo principal foi combater o roubo de carros e o tráfico de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai. Foram presos o superintendente da Delegacia de Guaíra, Augusto Viana Lima e os investigadores José Marcos Alves da Silva, Rosemari Piva de Souza e Ivo Mendes Queiroz. O mandado de prisão da policial civil Soraide Batistela Parra ainda não cumprido. O policial militar Nivaldo Neri, de Iporã, foi preso pela Polícia Federal no início desta semana, com grande quantidade de maconha. Também foi preso Valdomiro Lemos, acusado de ser um dos maiores ladrões de camionetas do Paraná.

Meses

O promotor Rudi Rego Burkle, coordenador da PIC de Foz do Iguaçu, informou que os trabalhos começaram há oito meses. “Policiais militares do Serviço Reservado – que atuam a paisana – e o promotor de Guaíra Gustavo Rocha de Macedo estavam trabalhando no caso”, explicou Burkle.

Na quinta-feira, policiais militares e promotores de diversas regiões do Paraná se deslocaram para a praia de Santa Helena. Com os mandados de prisão e de busca e apreensão em mãos, eles se reuniram às 4h e deram início às diligências. A operação foi realizada nos municípios de Guaíra, Cascavel, Goioerê, Assis Chateaubriand, Altônia, Maringá e Guaraniaçu. Também foi utilizado um barco, que navegou pelo Rio Paraná, para evitar a fuga dos procurados.

Burkle explicou que os presos são acusados de estelionato, furto, roubo e formação de quadrilha. “Ainda estamos trabalhando. Nas próximas horas poderemos ter mais presos”, salientou o promotor, no final da tarde de ontem.

De acordo com o coordenador da PIC de Foz do Iguaçu a prioridade da operação é combater o furto e o roubo de carros, em diversas regiões do Estado, que são levados para o Paraguai por quadrilheiros.

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança, de cinco a dez carros furtados ou roubados atravessam a fronteira diariamente e a quadrilha, responsável pelo crime, tem ramificações no Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

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