Medo domina população no Campo do Santana

Um assalto a uma farmácia na semana passada causou preocupação para quem mora, trabalha ou passa pela Rua Ângelo Tozim, no bairro Campo do Santana, em Curitiba. Alguns moradores, funcionários e proprietários de estabelecimentos preferem não ser identificados por medo. Mas relatam que a área está se tornando perigosa e pedem mais segurança.

Foi o segundo assalto à farmácia somente neste ano. O primeiro aconteceu em janeiro. Na mesma semana, uma outra tentativa foi realizada pelos criminosos. No início de março, os assaltantes – um deles portando arma – levaram R$ 100 e um carro que estava estacionado em frente a loja. “A gente começa a ver muita gente diferente por aqui. Nos últimos meses, a situação ficou mais complicada”, relata uma comerciante da região.

Proprietária de uma loja de confecções, Maria de Lurdes Dutra conta que a área ficou muito perigosa. Ela tem medo de que alguma coisa aconteça “principalmente no horário de fechar a loja”. Um supermercado na Rua Ângelo Tozim colocou um segurança na porta há um ano e meio. Nunca houve assalto no estabelecimento.

Segundo a moradora Tatiana Arruda, também ocorrem assaltos e arrombamentos em residências nas proximidades, como a Vila Olinda. “Não dá para deixar a casa sozinha. A atenção tem que ser redobrada. Não é todo mundo que tem condições de pagar um vigilante”, lembra.

Procurada pela reportagem de O Estado, a Polícia Militar emitiu uma nota, por meio de assessoria de imprensa, comentando o assunto. “O comandante do 13.º Batalhão de Polícia Militar, major Rui Rota da Purificação, informa que está sendo feito policiamento ostensivo pela PM nas proximidades da Rua Ângelo Tozim, no Campo do Santana, de acordo com a necessidade do local.

Rota informa ainda que pela falta de registros das ocorrências a atuação da PM fica prejudicada e pede para que as pessoas liguem para o 190, procurem o Conselho de Segurança (Conseg) local, ou falem com os próprios policiais na rua, a fim de ajudar na identificação dos problemas. O Batalhão, segundo Rota, tem contato direto com o Conseg e tem por objetivo atender a população sempre, com qualidade nos serviços.”

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