A classe médica do Paraná manifestou-se, ontem, em apoio à médica patologista Lubomira Verônika Oliva, 62 anos, acusada pela Polícia Civil de retirada ilegal de órgãos. Lubomira foi presa na última quinta-feira, com três corações e vísceras de cadáveres do Instituto Médico-Legal – onde é funcionária há 35 anos – dentro de seu carro. Foi solta no dia seguinte.
Segundo nota do Conselho Regional de Medicina (CRM), as acusações contra a médica foram impróprias. Ela vem recebendo diversas moções de apoio de professores e profissionais da área médica, ressaltando a lisura de seu trabalho.
O CRM também agradeceu a atitude dos presidentes da Associação Médica do Paraná e da Sociedade Paranaense de Patologia, que estão reunindo documentos em apoio à médica.
Rogério Molinari, diretor do Setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná (UFPR), também se referiu à patologista, em nota, como “professora altamente envolvida, de extrema honestidade e lisura”.
