Matador de Frare pode ter prisão requerida

“A qualquer momento posso representar pela prisão preventiva Ibraim Barbino”. A frase é do delegado Marcos Belinatti, do 1.º Distrito Policial de Londrina, responsável pelo inquérito sobre o assassinato do empresário Ciro Frare, 66 anos, ocorrido na última quinta-feira. O delegado comentou que o gerente Ibraim Barbino, 56 anos, o desrespeitou ao se apresentar ao juiz João Clevi Machado e assumir a autoria do assassinato, um dia após o crime. “Entendo que a atribuição neste momento é da autoridade policial. Ainda estamos na fase do inquérito. Só depois será remetido ao juiz”, explicou o delegado. O juiz teria dado prazo de cinco dias para que o assassino confesso se acalmasse e depois procurasse a polícia.

Testemunhas

Belinatti informou que começou a ouvir, ontem, as 22 testemunhas do crime e os depoimentos devem se estender até o final da tarde de hoje. “Já ouvimos dez pessoas”, ressaltou. Ele disse que a arma do crime, um revólver calibre 38, cinco tiros, foi entregue ao juiz e já está apreendida nos autos do inquérito policial. “O Barbino já se apresentou em juízo e confessou o crime. Mas estou aguardando que ele compareça na delegacia para que eu possa ouvi-lo. Se for o caso, represento pela prisão preventiva”, reafirmou o delegado.

O empresário foi assassinado às 8h da manhã de quinta-feira, após se reunir com Barbino, que era seu funcionário há 37 anos, e o contador da concessionária da qual era proprietáio. Um dia antes ele havia demitido Barbino por telefone, ao descobrir que ele desviava dinheiro da empresa.

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