Foto: Allan Costa Pinto |
Marlon Balen Janke foi preso na noite da última sexta-feira. |
Policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) cumpriram mandados de prisão preventiva de dois funcionários da empresa Centronic, acusados de participação na tortura e morte do estudante Bruno Strobel Coelho, 18 anos, em outubro do ano passado. Marlon Balen Janke, 30, foi preso na noite de sexta-feira, em frente à sua casa. Já Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 26, recebeu o mandado no Centro de Triagem II, onde já estava encarcerado por porte ilegal de arma. Na manhã de ontem, os policiais ainda foram até a residência de um terceiro acusado, Eliandro Luiz Marconcini, 25, para efetuar sua prisão, porém o rapaz não foi encontrado. Seus familiares informaram que ele irá se apresentar espontaneamente nos próximos dias. A polícia irá aguardar o comparecimento de Eliandro, que, se não ocorrer, o colocará na condição de foragido da Justiça.
Acusados de terem matado o estudante, os três foram presos dias após o crime. De acordo com a polícia, eles teriam flagrado o jovem no momento em que pichava o muro de uma clínica no Alto da XV. Marlon e Eliandro teriam amordaçado e batido no rapaz, além de jogarem tinta no rosto dele. Segundo a polícia, as humilhações teriam ocorrido na empresa Centronic. Depois, Bruno foi colocado num carro da empresa e levado para Almirante Tamandaré, onde foi morto com um tiro na cabeça.
No dia 18 de abril, Marlon e Eliandro receberam habeas corpus e deixaram a prisão. Douglas permaneceu preso por porte ilegal de arma. Além deles, outros quatro funcionários foram indiciados no processo que investiga o crime. Ricardo Cordeiro Reysel, 32, foi preso em São Paulo, no mês passado. Emerson Carlos Roika, 34, e Roberto Prado Franchi, 31, respondem em liberdade. Já Leônidas Leonel de Souza, 29, estaria foragido.