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| O palco da desgraça: Divair havia |
Pouco depois de ir até a Delegacia de Piraquara e registrar uma queixa de ameaça contra a sua vizinha, Divair Pereira, 33 anos, teria assassinado a mulher. O crime aconteceu por volta das 21h de quarta-feira. Foram sete golpes de faca, e por pouco, Divair não colocou fogo na residência da vítima, na Rua João Pereira Godoi, no Guaritubinha, em Piraquara. O acusado fugiu com a família em um Monza cinza.
Rixa
O desentendimento entre os vizinhos já era antigo. Tanto que culminou na polícia. Na última quarta-feira, Divair foi à delegacia de Piraquara e registrou queixa contra Maria Cristina Gonçalves de Almeida, 26 anos, e o marido dela, o guarda municipal Antônio Eraldo da Luz. -os vizinhos viviam às turras. Moradores próximos comentaram que a casa de Maria Cristina era constantemente apedrejada pelos filhos de Divair, de 7 e 9 anos. No dia anterior e na quarta-feira, Maria e Divair teriam trocado insultos. Ele relatou à polícia que Antônio xingou sua mulher de "biscate", entre outras palavras de baixo calão. Divair alegou ainda que Antônio chegou a apontar uma arma para ele, mas ao ser indagado pelo policial os motivos do desentendimento, Divair se levantou e foi embora, antes mesmo de terminar o registro da ocorrência. Por volta das 21h, a Polícia Militar foi comunicada sobre o crime.
Facadas
De acordo com relatos, faltavam poucos minutos para às 21h de quarta-feira, quando Divair pulou o muro da residência com uma faca em uma das mãos e um galão de gasolina em outra. Ao entrar no quintal ele feriu os cachorros. Provavelmente, o latido do animal chamou a atenção de Maria Cristina, que foi ver o que estava acontecendo e se aproximou da porta da cozinha. Divair arrombou a porta com um pontapé e invadiu a moradia, acertando vários pontaços em Maria. A mãe da vítima e sua filha de 7 anos também estavam na casa. Divair jogou parte do combustível nas paredes com a intenção de provocar um incêndio, mas foi impedido pela mãe da vítima, que o afugentou. Ele fugiu em um Monza cinza, levando toda a sua família.
Os soldados Da Silva e Roni, do 17.º Batalhão, fizeram buscas na região, mas não localizaram o acusado. Eles conseguiram uma foto de Divair, que foi tirada há alguns anos. De acordo com populares, agora o homem está usando cabelos curtos e cavanhaque.
A ocorrência foi registrada na delegacia local, mas provavelmente não será investigada, já que lá existem apenas três policiais, sendo um por plantão. O delegado está de férias e o superintendente de licença. Quem tiver informações que possam ajudar a localizar o acusado deve entrar em contato com a Polícia Militar.
