Preso por policiais da delegacia do Alto Maracanã, Maycon Fermino Leonel, 23 anos, confessou que assassinou o pedreiro Arildo Prestes de Macedo, 38 anos, com um golpe de faca no pescoço. O crime aconteceu na casa da vítima, Rua Princesa Izabel, bairro Jardim Fátima, em Colombo, na madrugada do dia 17 de maio.
Ao ser interrogado pela polícia, Maycon contou que, naquela quarta-feira, a vítima encontrou-o e ao ex-presidiário Juliano Gonçalves da Costa, 31 anos, em um bar, no Jardim Nossa Senhora de Fátima. "O Arildo era alcoólatra e, pouco antes do crime, havia sublocado sua casa, na Rua Princesa Isabel, para Maycon morar com a esposa e os três filhos. A família de Maycon ficou na moradia somente uma semana e depois mudou-se para outro local", relatou o delegado Hamilton Cordeiro da Paz, titular da delegacia. "Ao ser preso, Maycon disse que matou o Arildo porque ele estava falando mal de sua família", informou Hamilton.
No dia do crime, após a bebedeira Maycon e Juliano foram até a casa da vítima. Quando Arildo foi atender, foi agredido por Juliano. Maycon foi até a cozinha, apanhou a faca e desferiu um único golpe no pescoço da vítima.
Outro
Cinco dias após o assassinato, Juliano foi assassinado com um tiro na cabeça. Coincidentemente, o crime ocorreu na mesma rua onde Arildo foi morto. Conforme indícios, a vítima foi retirada da casa onde dormia e arrastada por cerca de dez metros antes de ser executada na rua. Juliano já havia sido condenado por roubo. "Suspeitamos que o Maycon também foi autor desse crime. O motivo seria queima de arquivo. Porém, ele não confessa que matou o Juliano", disse Hamilton.