Antes mesmo de encontrar o corpo de Vilso Roncen, 52 anos, assassinado embaixo da ponte sob o Rio Iguaçu, na divisa com Araucária, policiais da delegacia daquela cidade já haviam prendido o autor do crime. Em defesa da mãe, José Pedro de Jesus, 23, feriu o padrasto com uma pedrada na cabeça, colocou o homem no porta-malas do carro e o jogou no rio.

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Segundo o delegado Rubens Recalcatti, o crime aconteceu na noite de terça-feira e só foi descoberto porque um colega de trabalho de Vilso avisou à polícia que ele não havia aparecido para trabalhar. Os investigadores descobriram que José tinha agredido o padrasto.

“Ele mostrou onde havia jogado o corpo. Quando descemos até o local, encontramos o cadáver em outro local. Possivelmente quando ele foi jogado no rio ainda estava vivo”, completou o delegado.

Defesa

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José disse que estava cansado de ver a mãe apanhar. O padrasto já havia ameaçado a irmã e a filha de José, conforme relato do rapaz. “Ele me ligou na terça-feira à tarde e disse que à noite iria me matar. O que eu fiz foi me defender”, contou.

José se disse arrependido, no entanto, sabe que nunca mais vai ver a mãe e a irmã sendo agredidas. Ele foi ouvido na delegacia e como não foi detido em flagrante, não ficou preso. A polícia ouvirá outras pessoas para decidir se pede a prisão preventiva do rapaz.

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