O alemão Helmuth Koeng, 63 anos, foi assassinado com um tiro na testa na manhã de domingo, por seu filho Roberto Koeng, 34 anos, que depois deu fim à própria vida, atirando contra a cabeça. A informação é do delegado Antônio Rocha, que aguarda o laudo da Polícia Científica para confirmar que a pistola calibre 765 que matou Helmuth é a mesma encontrada ao lado do corpo de seu filho, Roberto. "Foi uma tragédia familiar", definiu o delegado.
Ele contou que por volta das 9h de domingo, os policiais foram acionados para atender uma ocorrência no bairro Santa Terezinha, onde foi encontrado o corpo de um andarilho, que sempre era visto carregando madeiras e ferramentas. O homem estava com um tiro na cabeça, não portava documentos e a pistola estava ao lado do corpo. Mais tarde, foi identificado como sendo Roberto Koeng. Simultaneamente, os policiais foram informados que o alemão havia dado entrada sem vida no pronto-socorro local. Familiares informaram que ele sofreu um acidente de trabalho, mas os médicos constataram que ele tinha uma perfuração na testa, incompatível com a suposta queda alegada pelos parentes, que o encontraram morto no quintal de sua casa, na Rua Rio Eufrades, bairro Iguaçu. "Apuramos que o Helmuth tinha três filhos homens e uma moça. Todos, com exceção do Roberto, trabalhavam na metalúrgica da família. Roberto havia sido expulso de casa pelo pai e vivia como andarilho pelas ruas de Fazenda Rio Grande", salientou Antônio Rocha. "O corpo de Roberto foi achado a 500 metros da casa do pai. Por isso acreditamos que ele matou o pai e depois cometeu suicídio", explicou o delegado.
