O porteiro Salvador Martins da Silva, 57 anos, se apresentou na Delegacia de Homicídios e contou que o tiro que matou sua esposa, a auxiliar de enfermagem Dulce Forlipa, 41, foi acidental.

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A morte aconteceu no início da noite da terça-feira passada, na residência do casal, no Fazendinha. Dulce foi atingida na cabeça e morreu dois dias depois, no Hospital do Trabalhador.

Segundo boletim de ocorrência registrado na delegacia, Salvador disse que os dois discutiram por motivo fútil. Para se defender do marido, ela teria se armado com um revólver calibre 22. Salvador segurou a arma, que disparou, atingido a mulher.

Fuga

Ao ver a esposa ferida, Salvador fugiu do local, com medo de um possível tumulto, e entrou em contato com o filho, que encaminhou a mãe ao hospital. Salvador alegou que guardava a arma em casa para defesa pessoal. A delegada Vanessa Alice, titular da DH, informou que requisitou exame residuográfico na vítima e no autor para verificar a versão de Salvador.

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