Marginal simula roubo e acaba atrás das grades

A simulação de assalto para se apoderar de R$ 100 mil em jóias e R$ 12 mil em dinheiro terminou em prisão para o instrumentador cirúrgico Lauri Nei Pedroso, mais conhecido como “Júnior”, 30 anos. Ele confessou que estava cuidando da casa de um cirurgião plástico, no Seminário, e resolveu praticar o golpe. As jóias foram escondidas na clínica do médico e com o dinheiro ele comprou um Vectra.

Simulação

O médico foi viajar com a família e para evitar ser vítima de arrombadores, solicitou ao funcionário da clínica que ficasse em sua casa para vigiar. Sabendo que as jóias da mulher do cirurgião plástico eram guardadas no cofre da residência e onde a chave era guardada, o rapaz resolveu simular um assalto. Primeiro abriu o cofre e retirou as jóias e o dinheiro. As jóias foram guardadas em um alçapão na clínica. Na madrugada, ele algemou suas mãos e telefonou para a secretária do médico, avisando que três homens tinham invadido a residência e tinham roubado as jóias e o dinheiro.

História

Os investigadores Bimba, Henrique, Cláudio e Rodolfo foram atender a ocorrência e desconfiaram da história contada por Lauri, já que era confusa e ele alegava que não tinha visto os bandidos, não podendo descrevê-los ou reconhecê-los. Outro fato que chamou a atenção é que no início desta semana Lauri adquiriu um automóvel. “Os policiais foram até a clínica conversar com o instrumentador novamente e ele acabou confessando que tinha simulado o assalto. Em seguida, mostrou aos policiais onde tinha escondido as jóias”, contou o delegado que autuou o rapaz por roubo.

Lauri não tem passagem pela polícia. “Fiz mesmo. Agora tudo o que eu dizer não vai adiantar nada. Vou ter que pagar”, disse. Ele contou que as algemas que utilizou já estavam em seu poder há muito tempo.

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