Marginal assassinado a facadas na CIC

Pouca gente lamentou a morte de Wanderley Alves Moreira, 26 anos, vulgo “Carequinha”. Conhecido por colecionar passagens pela polícia e acusado de assaltos e homicídios, ele foi assassinado e encontrado morto às 7h30 de ontem, na Rua Cidade de Maria Helena, Cidade Industrial de Curitiba.

A luta entre Wanderley e seus matadores deixou sinais no cenário do crime. O corpo caiu à beira da rua, junto à bicicleta da vítima e ao lado de uma cerca de arame farpado. Do outro lado do antipó restaram um pé do tênis de Wanderley e uma mochila revirada com apetrechos de pesca, que provavelmente era carregada por ele.

A perita Clélia, da Polícia Científica, estima que a morte ocorreu entre a 2h e às 4h da madrugada. O rapaz apresentava duas facadas nas costas e lesões na cabeça, provocadas por objeto contundente – no caso, uma ripa de madeira, encharcada de sangue e recolhida perto do cadáver. Marcas de sangue também foram detectadas na rua, possível ponto inicial da briga.

Wanderley era conhecido do cabo Bueno e do soldado Cordeiro, do 13.º Batalhão da Polícia Militar. “Por assalto, ele já foi preso. Comenta-se que também era autor de homicídio, mas não sabemos se chegou a ser indiciado”, falou o soldado.

A Delegacia de Homicídios apurou que a vítima deixou recentemente a prisão, e que desde os 18 anos foi presa e liberada várias vezes. Enquanto a polícia trabalhava ao redor do corpo, moradores da região e curiosos comentavam que esse era um fim esperado para “Carequinha”. Até um parente de Wanderley teria dito a policiais que a morte dele era um “sossego”.

Quanto à autoria, pouco se descobriu. “Um cidadão viu o corpo na rua e nos acionou. Fora isso, ninguém contou nada”, disse Cordeiro.

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