Os agentes penitenciários do Paraná começaram a semana com uma notícia assustadora. Isso porque um colega de trabalho foi assassinado em serviço no semiaberto de Guarapuava, no centro do Estado.

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O crime aconteceu na noite deste domingo (15), por volta das 23h. Três bandidos entraram por trás do prédio do semiaberto, cortaram a tela do alambrado e mataram o agente que estava trabalhando.

Depois de atirar várias vezes e matar o homem, os bandidos saíram correndo e entraram num veículo. Na fuga, eles bateram o carro e fugiram para um matagal. Um dos bandidos foi preso na hora e os outros dois foram caçados pela polícia, que os prendeu horas depois.

Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), não se sabe ainda se o crime aconteceu por uma tentativa de resgate de outro preso ou se a intenção era matar o agente. “Agora fica nossa indignação e revolta pela falta de segurança para trabalhar”, disse o presidente do Sindarspen, Antony Johnson.

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Para o presidente do sindicato, com essa morte, fica visível que os agentes penitenciários precisam de medidas urgentes para continuar trabalhando. “Precisamos que aumentem a segurança dos trabalhadores, que o Governo aumente o efetivo urgentemente, mas também que aumente a quantidade de policiais militares armados nas unidades”, explica.

A medida, de aumentar os policiais armados, é uma das saídas enquanto os agentes não recebem curso e armas para trabalhar armados. Os representantes do Sindarspen foram para Guarapuava e devem ajudar a polícia nas investigações.

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Investigações

Na manhã desta segunda-feira (15), o secretário Fernando Francischini, da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp) disse que, com a prisão dos suspeitos, a polícia busca agora saber o que motivou o assassinato. “Estamos entre duas linhas de investigações, um resgate de presos e um acerto de contas diretamente ligado ao agente morto”, explicou.

A primeira hipótese, de um resgate, já não parece tão forte para a polícia. “Isso porque o presídio é de regime semiaberto, onde não teria tal necessidade de resgatar algum preso. Por isso acreditamos que o crime foi uma execução, mas os detalhes ainda estão sendo apurados e serão investigados”, explicou. 

Segundo Francischini, já estão sendo tomadas medidas imediatas para contornar a situação. “Não podemos deixar que este tipo de coisa aconteça e vamos atrás de mudar as formas de agir, de aumentar o reforço do policiamento e rever questões que envolvem os agentes o quanto antes”.