Foi marcada uma nova data para o julgamento do professor Aristóteles Smolarek Júnior, 28 anos, acusado de matar sua mulher, Luciane Ribeiro de Paula, 18 anos, em agosto de 1.998. O júri popular deverá acontecer às 9h do próximo dia 25 de junho. Somente este ano foram marcados e adiados outros dois júris para o professor.
O primeiro, que deveria acontecer no dia 31 de março foi transferido a pedido do advogado de defesa, na época, Osmann de Oliveira. Ele alegou que havia mudado a tese da defesa em virtude de uma carta apreendida pela polícia e publicada com exclusividade pela Tribuna, na qual Smolarek informou à própria mãe, Leci Smolarek, que vai confessar o assassinato de sua mulher Luciane. Ele ainda afirmou que vai justificar o ato dizendo que agiu em legítima defesa e injusta provocação da vítima. A carta está anexada no processo em que Smolarek responde por falsificar um habeas corpus para tentar escapar da Prisão Provisória de Curitiba, no Ahu, onde está recolhido há três anos. Por causa disso foi determinada uma nova data, 17 de maio. Cerca de dez dias antes, o advogado Osmann de Oliveira renunciou a causa. Por este motivo, o juiz Rogério Etzel, da 2.ª Vara do Tribunal do Júri, nomeou o advogado Aroldo César Nater para defender Smolarek gratuitamente, no próximo dia 25.