Dezesseis máquinas caça-níqueis, apreendidas pela polícia e estavam armazenadas na delegacia de Piraquara, foram devolvidas à exploração ilegal dos jogos de azar, de acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público. Ninguém foi preso.
Um escrivão da delegacia percebeu que elas desapareceram do depósito, entre 28 e 29 de maio, e comunicou o sumiço, por escrito, ao delegado. Denúncias anônimas chegaram ao Gaeco semanas depois, apontando que as máquinas voltaram à atividade.
Foram cumpridos, ontem, oito mandados de busca e apreensão em Piraquara, que resultaram no recolhimento de 40 máquinas. Acredita-se que algumas das máquinas desviadas da delegacia estejam entre os caça-níqueis apreendidos.
“Pela descrição visual, muitas parecem ser as que estavam desaparecidas. Precisamos de perícia para a confirmação”, explica Leonir Batisti, coordenador estadual do Gaeco.
Cautela
As investigações do grupo continuam para apurar quem facilitou a retirada das máquinas de dentro da delegacia. “Precisamos ter mais cautela para saber quem é responsável por isso, e em que extensão é responsável”, ressalta Batisti.
O atual delegado de Piraquara, Amadeu Trevisan, assumiu a unidade no início de junho. O delegado anterior, Carlos Mastronardi, que atuou durante apenas alguns meses na DP, deve prestar depoimento na próxima semana.
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)