O mapa da violência divulgado ontem pela Tribuna mostrou que a maioria dos assassinatos de setembro, em Curitiba, ocorreu na área do 13.º Batalhão da Polícia Militar (BPM).

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Segundo as autoridades, a explicação não está na falta de efetivo ou de infraestrutura, mas nas condições socioeconômicas dos bairros patrulhados pelo batalhão.

“Os assassinatos ocorrem em regiões pobres, onde há bastante evasão escolar, desestrutura familiar, ocupações irregulares e outros fatores que levam os jovens à criminalidade”, avaliou o major Éveron César Puchetti Ferreira, chefe de comunicação social da Polícia Militar.

O major lembrou que o efetivo do 13.º BPM é o maior de Curitiba e que projetos são desenvolvidos pela polícia, em parceria com instituições sociais, para interagir com a comunidade e evitar a marginalização.

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“Um exemplo é o que foi feito na Vila Osternack, no Sítio Cercado, que era considerada uma das regiões mais perigosas da cidade. Criamos projetos culturais para ajudar no desenvolvimento do cidadão. O resultado foi a grande diminuição dos crimes na vila”, informou.

Números

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De acordo com a pesquisa, 52% dos crimes contra a vida, em setembro, aconteceram nos bairros patrulhados pelo 13.º BPM. O 20.º BPM atendeu 40% e o 12.º BPM trabalhou em 8%.