Mais uma pessoa deve ser presa na próxima segunda-feira por conta da Operação Pôr-do-Sol, da Polícia Federal, deflagrada anteontem em Curitiba e São Paulo. Trata-se de um doleiro que prometeu se entregar em companhia do advogado. O indiciado, que não teve o nome revelado pela polícia, não havia sido preso porque não estava em casa na manhã de quinta-feira, quando foram cumpridos os mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela 2.ª Vara Federal Criminal de Curitiba contra dez pessoas – entre elas, o empresário uruguaio Izidoro Rozenblum e os filhos Rolando e Karina Rozenblum, dirigentes da fabricante de bicicletas e motocicletas Sundown. A marca, entranto, não pertence mais aos empresários detidos.

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Izidoro Rozenblum foi preso em Porto Velho (RO), mas a previsão é que seja transferido para a superintendência da PF em Curitiba apenas na segunda-feira. O advogado dele e dos filhos – que confirmou seus nomes, até agora não foram anunciados oficialmente pela polícia -, Antônio Acir Breda, disse que, por enquanto, não pode adiantar que providências deve tomar a respeito das prisões e nem mesmo fornecer o posicionamento de seus clientes. Segundo ele, o motivo é que ainda não conhece o conteúdo dos autos do processo, ao qual havia tido acesso apenas na tarde de ontem.

 Os empresários, doleiros e auditores da Receita Federal, além de um consultor financeiro, um advogado e um contador presos por meio da Operação Pôr-do-Sol são acusados de série de crimes contra o sistema financeiro, entre eles lavagem de dinheiro e sonegação fiscal de quantias milionárias.

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