Mais um morador da Vila Torres, no Prado Velho, morreu baleado no final da tarde de sexta-feira (24). Segundo a Guarda Municipal, a mãe de Fernando Bernack, de 35 anos, disse que o filho era usuário de drogas, mas não era um criminoso.
O assassinato foi perto das 18h, na Rua Guabirotuba. Segundo o agente Fernando Lima, a GM recebeu uma denúncia informando que havia um homem armado próximo ao portão 3 da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Quando a equipe da guarda chegou ao local, encontrou Fernando morto, com um tiro na altura do coração.
Fernando era morador da Vila Pinto, onde a briga entre gangues rivais constantemente resulta em mortes. Por volta das 20h30 de sexta-feira, quando as equipes da Polícia Militar e da GM aguardavam o Instituto Médico Legal (IML) para a retirada do corpo, foram ouvidos diversos disparos de arma de fogo vindos de dentro da vila.
Haitiano baleado
Na noite de terça-feira (21), o haitiano Djemsy Recilien, 23 anos, foi baleado na frente de casa, na Rua Manoel Martins de Abreu. O tiro atingiu a cabeça da vítima. Ele passou por cirurgia no Hospital Cajuru e deve receber alta em breve. Por conta do haitiano não saber falar português, a polícia encontra dificuldades para investigar o crime.
Apesar da barreira do idioma, o delegado Fábio Amaro, da Delegacia de Homicídios, apurou que, no dia anterior, Djemsy já tinha sofrido um atentado, mas não foi ferido. Ele estava na frente de casa, quando um carro passou pela rua e um dos ocupantes atirou, e acertou a parede da casa. No dia seguinte, por volta das 21h20, o imigrante estava novamente em frente de casa e o mesmo carro, com as mesmas, atiraram.
Djemsy trabalha como auxiliar de produção numa indústria de sabão na Rua Engenheiros Rebouças, Rebouças, desde terça-feira da semana passada.