O delegado Jairo Amódio Estorílio, titular da delegacia de Almirante Tamandaré, vai solicitar esta semana a prisão de mais quatro suspeitos de envolvimento na tortura e morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, 18 anos, na madrugada de 3 de outubro. Segundo informações extra-oficiais terão prisões decretadas o sócio da Centronic Segurança e Vigilância, Nilso Rodrigues de Godoes; o gestor da empresa, Vilso Grassi; o supervisor Ricardo Cordeiro Ryseal, 32, e o vigilante Emerson Carlos Roika, 24.
Ricardo e Emerson já foram indiciados por tortura e cárcere privado, o que também deve ocorrer com Nilso e Vilso. Esta semana, Vilso prestou depoimento na delegacia e afirmou que sabia da tortura, mas não do homicídio.
Até agora estão presos os vigilantes Douglas Rodrigues Sampaio Rodrigues, 26; Eliandro Luiz Marconcini, 25, e Marlon Balem Janke, 30, que confessou ter atirado em Bruno. Hoje, será feita a reconstituição oficial do crime.
Defesa
O advogado Elias Mattar Assad, que defende a Centronic, disse que a empresa colaborou, desde o início, com as investigações e que foram os depoimentos dos funcionários que culminaram com a elucidação do caso. Porém, a morte do estudante foi esclarecida por uma testemunha, que contou para Vilso sobre a tortura, mas como nada foi feito, procurou a polícia.