Um ano após enterrar o filho caçula, Gabriel Alves Pereira, 16 anos, assassinado dentro de um carro na localidade do Beco da Pluma, no bairro Umbará, a moradora da Vila Futurama, Izilda Pereira, teve que enfrentar a morte do mais velho, o servente de pedreiro, Erick Alberto Evaristo, 21 anos, assassinado com tiros por volta das 3h deste sábado (10).

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O corpo do rapaz também foi encontrado no Umbará, na Vila Tripa, em uma rua paralela à rua Nicola Pelanda, que está se consagrando com o apelido de “Corredor da Morte”.

O local é bastante visitado por usuários de drogas. A mãe contou que a notícia da morte foi dada por dois motoqueiros que foram até a Vila Futurama e avisaram a sobrinha dela, Franciele Pereira Abreu, que estava parada na barraca do cachorro quente.

“Eles falaram para ela: seu sobrinho está morto na Vila Palmeira”, disse a mãe. Um chacareiro que mora na Vila Tripa foi quem avisou que o corpo de Erick estava no Corredor da Morte. “Podem ter removido o corpo do meu filho do local”, desconfiou.

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Ela diz que o filho não tinha envolvimento com drogas, assim como o caçula. Viúva há 17 anos, após perder o marido em um acidente de carro, Izilda disse estar desacreditada.

“Até hoje a polícia não identificou quem matou o meu filho Gabriel. Quanto tempo vai levar para eu saber quem fez isso com a minha família”, questionou Izilda.
De acordo com os policiais da Delegacia de Homicídios, os dois filhos de Izilda eram viciados em drogas.

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No caso de Erick, vários sinais como os dedos queimados, indicam consumo de crack. Ainda conforme o que foi levantado pela DH, Erick recebeu dois tiros na cabeça, um na bochecha e outro atrás da orelha.