A família do segurança Edson Mauricio Küller, 29 anos, assassinado por João Carlos da Silva, 40, zelador do condomínio onde morava, no ultimo dia 12, na Rua José Ferreira da Veiga, no Caiuá, pede por justiça e cobra da polícia agilidade para resolver o caso.

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A mãe da vítima, Florinda Ribeiro Küller, afirmou que Edson, que andava armado devido a sua profissão, havia reclamado do sumiço de seu revólver. Sabendo que João tinha cópia das chaves de sua casa, ele foi tirar satisfações. Os dois discutiram. Edson saiu do apartamento do vizinho e, quando estava na escada, foi atingido com um tiro na cabeça. João fugiu do local levando a arma, segundo a família, possivelmente a que pertenceria à vítima.

O advogado de defesa do acusado, Douglas Haquim Filho, disse que João se apresentou no dia 17, na Delegacia de Homicídios, e, por ser réu primário, ter residência e trabalho fixos, foi liberado. "João agiu em legítima defesa. Edson invadiu o seu quarto duas vezes e o ameaçou de morte", rebateu o advogado.

O superintendente Luiz Fernando Barbosa, do 11.º Distrito de Policia Civil (CIC), explicou que o caso foi encaminhado ao seu distrito e que será providenciado o pedido de prisão provisória do acusado. O policial disse também que existe uma testemunha-chave para a elucidação do crime e espera ouvi-la.

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