Foto: Átila Alberti

Meg está presa.

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O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) comprovou que o garotinho Nikson de Freitas, de 1 ano e nove meses, foi assassinado com requintes de crueldade. O documento foi entregue, ontem, ao delegado Paulo Silveira, titular da delegacia de São José dos Pinhais. A madrasta da criança, Meg dos Santos, 18 anos, foi presa e encaminhada à delegacia de Quatro Barras, a única da região metropolitana que recebe mulheres na carceragem.

O exame atesta que a criança apresentava dois coágulos na cabeça, traumatismo no tórax e no fígado, além de nas pernas e nos braços. O delegado disse que o médico-legista informou que Nikson foi morto por ação contundente, que pode ser chute e socos.

Ontem, o policial ouviu uma testemunha que afirmou que, há 20 dias, o menino estava com o dedo fraturado. Também prestou depoimento o paramédico da Polícia Rodoviária Federal, que atendeu o garotinho às 16h de domingo. ?Ele informou que, quando chegou, a criança já estava morta. Mesmo assim tentou reanimá-la por aproximadamente 30 minutos. Como constatou marcas de lesões recentes na criança, imaginou que aconteceu algo de anormal e encaminhou o corpo para o Instituto Médico-Legal (IML)?, relatou o superintendente Altair Ferreira.

Reprodução

Nikson foi espancado.

Morte

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O garotinho morava com o pai José Leonildo Veloso, 28, e a madrasta, em Contenda, São José dos Pinhais. Na manhã de domingo o brincava, enquanto seu pai trabalhava na construção da nova casa da família. À tarde, o pai foi jogar futebol e Nikson ficou em companhia da madrasta. Por volta das 16h, recebeu a notícia de que o menino não estava bem. Segundo esclareceu José, ao chegar em casa, encontrou o filho dentro da ambulância da Polícia Rodoviária Federal, já sem vida.

Meg foi indiciada em inquérito policial e interrogada na terça-feira. No mesmo dia, prestaram depoimento o pai e a mãe da criança, Eliane de Freitas, 28. José disse que acredita na inocência da mulher, já Eliane acusou Meg de matar seu filho.

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