O madeireiro João Luiz Gai, 46 anos, foi cruelmente assassinado em sua casa, na Estrada Delegado Bruno de Almeida, no mesmo terreno de sua empresa, no Campo de Santana.

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Funcionários que chegavam para trabalhar estranharam a falta do patrão e, ao procurá-lo, por volta das 9h, encontraram o empresário com uma toalha no pescoço e uma faca cravada nas costas. Os assassinos levaram o carro da vítima com vários objetos da casa.

O irmão da vítima, Nino Gai, mora ao lado de João e conta que na noite de terça-feira viu o irmão na residência. Ontem pela manhã, quando soube do ocorrido pelos funcionários, encontrou o parente caído na entrada da casa, que foi arrombada e estava revirada.

Nino também deu falta do carro do irmão, que não estava na garagem. “Ele estava “enforcado’ com uma toalha, com marca de tiros na cabeça e com a faca no meio das costas.

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Acredito que o crime foi de madrugada e praticado por mais de uma pessoa, pois meu irmão era uma pessoa forte”. A equipe do Instituto de Criminalística não encontrou indícios de ferimentos por arma de fogo.

Impetuoso

O empresário morava sozinho, era separado e tinha uma filha. Nino contou que João tinha caráter impetuoso e pode ter criado desafetos ao longo da vida. Por isso, ele acredita que o irmão foi morto por assaltantes ou vítima de vingança, e os inimigos aproveitaram para levar os pertences da casa na Saveiro branca placa ATA-3982.

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De acordo com Nino, os bandidos fugiram levando vários eletrodomésticos e eletrônicos, como geladeira e o aparelho de DVD. O veículo foi localizado instantes depois, completamente carbonizado, na Rua Mato Grosso, em Fazenda Rio Grande. Policiais militares e investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos estiveram no local do crime para levantar informações que ajudem a elucidar o caso.