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Suzete teve a morte
como pagamento pela
dedicação ao irmão.

A atenção dada pela família do pedreiro Cláudio Blum para o cunhado, Douglas Carvalho Copper, 30 anos, durante os últimos anos, teve um desfecho trágico no final da tarde de ontem, na Rua Itaciano Marcondes, Santa Cândida. Após uma discussão por causa de cachorros, Douglas se armou com uma faca e saiu correndo atrás da irmã, Suzete Cooper Blum. Como estava sozinha em casa, ela tentou buscar ajuda com a vizinha, Rosália, moradora em frente. Entretanto, o descontrole de Douglas o fez desferir cinco facadas em Suzete e mais duas em Rosália. Atingida no peito e nas costas, Suzete morreu na calçada. Rosália foi encaminhada pelo Siate ao Hospital Cajuru, com ferimentos superficiais. Douglas, que sofre de distúrbio mental, fugiu com a arma do crime.

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PMs do 12.º Batalhão prestaram atendimento à ocorrência e realizaram buscas atrás do acusado, porém não obtiveram sucesso. De acordo com o cabo Gaio, o assassino já esteve recolhido no Hospital Adauto Botelho, em Piraquara, há aproximadamente cinco anos. Depois que saiu do internamento, foi morar com a irmã.

Justiça

Cláudio estava trabalhando no sobrado que está construindo em Almirante Tamandaré, quando recebeu a triste notícia. Ao deparar com o corpo da esposa, caído na calçada, não conseguiu se conter. Transtornado, o pedreiro criticou a Justiça por não ter deixado Douglas atrás das grades, na última vez em que o indivíduo aprontou. Segundo Cláudio, sua esposa foi agredida e Douglas detido pela polícia. Porém, um juiz – cujo nome não foi citado – determinou a soltura do infrator, por ele sofrer de distúrbios mentais. "Douglas é louco e não existe lei para deixá-lo internado, somente se ele consentir. Pedi para o juiz que o deixasse guardado por uns dias, até que achássemos um local para interná-lo. O juiz não consentiu. Agora está aí a prova de que Douglas representava perigo? lamentou o pedreiro, apontando para o corpo da mulher.

Cláudio e Suzete haviam completado 25 anos de um feliz casamento, na semana passada. Há aproximadamente cinco anos, o casal dava toda a estrutura para Douglas levar uma vida digna, com moradia e alimentação.

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