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Empresas mantinha a jogatina escondida.

A caçada da Polícia Civil contra a exploração de jogos eletrônicos prosseguiu ontem com o fechamento de duas casas lotéricas. Nos dois estabelecimentos – um no Novo Mundo e outro no centro – foram apreendidas 27 máquinas de caça-níqueis e 9 pessoas foram detidas.

A casa fechada ontem de manhã na Rua Aleixo Skraba, Novo Mundo, não tinha registro legal como lotérica. O nome de fantasia servia como fachada para exploração de 19 máquinas caça-níquel, que funcionavam no espaço anexo separado por divisórias comuns. Logo na entrada na sala clandestina via-se o logotipo com o nome "Roda da Sorte".

O delegado Hertel Rehbein, titular do 8.º Distrito Policial, deteve quatro pessoas que foram surpreendidas jogando, no momento da batida policial, e dois funcionários. O responsável pelo local não foi localizado.

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Outra casa fechada é a Global Loterias, na Avenida Sete de Setembro, 1802. Nos fundos havia nove máquinas de videoloteria em pleno funcionamento. Dois apostadores e o proprietário do estabelecimento foram detidos pelo Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) no final da manhã. "O dono disse que as máquinas eram itinerantes. Elas funcionavam 10 dias em um lugar, uma semana em outro, como forma de driblar a fiscalização", afirmou o delegado Messias Antônio da Rosa, responsável pelas detenções. Todos os detidos, inclusive os jogadores, responderão por exploração de jogo de azar.

Nos últimos três dias, quatro "minicassinos" clandestinos foram fechados pela Polícia Civil em Curitiba. O delegado Rehbein reconheceu que o número de casas funcionando ilegalmente é muito maior. "Mas falta espaço físico para guardar as máquinas. Todos os depósitos estão lotados", disse, explicando porque muitos bingos ilegais continuam em atividade em Curitiba.

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